EBITDA não paga dívida, só o Fluxo de Caixa Operacional faz isso
O mercado insiste em tratar o EBITDA como sinônimo da real geração de caixa. Instituições financeiras o utilizam como referência para liberar empréstimos. Com isso, muitas empresas passam a adotar essa métrica como se fosse ferramenta legítima e eficiente para a gestão financeira do caixa. A realidade, no entanto, é bem diferente. Entre 2020 e 2024, nas empresas do IGC que não conseguiram gerar caixa sequer para pagar o endividamento de curto prazo, o EBITDA foi, em média, 54% superior ao valor do Fluxo de Caixa Operacional. Esse abismo evidencia o problema: o EBITDA cria a ilusão de bons resultados,…